quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

...Quando se trabalha de verdade...





O que era para ser apenas mais uma viajem de trabalho, se transformou em pesadelo neste último final de semana para eu, Vanessa e Tanlelê. Tudo isso se iniciou quando chegamos em Brotas no horário marcado para a saída com destino a Itajaí, e fomos informados que o ônibus da produção havia saído com duas horas de antecedência.

Meu, ou melhor, nosso mundo foi ao chão! Não sabíamos o que fazer, já que estávamos no dia e hora combinados através do roteiro que nos é enviado por e-mail. Como puderam esquecer de nos avisar? Como puderam partir sem ao menos tentar nos ligar para ter alguma informação de nosso paradeiro ou motivo do não comparecimento no horários que eles haviam remarcado. Foi revoltante, ainda mais quando tentamos contactar o produtor que se encontrava no ônibus, mas em uma estrada que não havia área de celular. Simplificado o que  EU  senti na hora, foi desvalorizado, não sei se chega a ser humilhado, mas é quase ser insignificante, pois não deram por minha (nossa) falta. A saída foi contactar nossa coreógrafa e avisa-la do ocorrido.
Surpreendentemente fomos ouvidos e compreendidos pela nossa lider, que facilmente analisou a situação e soube que a falha não veio do nosso lado. Disse que tinhamos apenas duas opções de escolha, ir para o show, de uma forma ou de outra, ou ficar em casa. Mas como somos pessoas responsáveis e estamos nesta equipe para se trabalhar, não medimos esforços, e olha que foram muitos.
Conseguimos achar passagens apenas de linha rodoviária diretamente para Itajaí, que saia as  nove da manhã de campinas e com previsão de chegada as Vinte e trinta e cinco na cidade de destino. O que não se conta é que estávamos em Rio Claro, ai já soma-se  uma hora e quarenta minutos até Campinas. Acordamos após o que foi apenas um cochilo, nos dirigimos a Campinas e de Campinas à Itajaí, mas o que não esperávamos era um congestionamento quilométrico na rodovia Régis Bittencourt devido a um deslizamento de terra. Três horas e meia foi o total que ficamos parados para passar o congestionamento, e a chegada que era prevista para as vinte e trinta e cinco, passou a ser indefinida. Angustia, ansiedade, e vários outros sentimentos me acompanhou nesta viajem. Finalmente chegamos as vinte e três horas em Piçarras e lá fomos pegos por uma van da produção do show que nos levou diretamente ao recinto da festa, chegamos com trinta minutos para nos aprontarmos e subir ao palco.
Nossa parte estava feita, concluída. Apesar de um  cansaço e o psicologico meio abalado trabalhamos como se nada tivesse ocorrido, só esperamos que isto tenha acontecido para ser reparado as falhas que há dentro da produção.
Agora espero que esteja provado, que nossa vida não é feita apenas de glamour, mas sim de suor, dedicação e sacrifícios, e além de tudo, estou nesta equipe para trabalhar, e jamais para brincar......

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