Muitas pessoas que conheci e conheço, que já passarm por um relacionamento de amor verdadeiro, que por alguma infelicidade acabou, saiu com uma grande cicatriz e outra caracteristica que estou nomeando de doença de amor. Estas doenças são como parasitas, que quando ativadas nos sugam o máximo possível, acabando assim com muito o que foi construido. Tais parasitas são ativadas por atitudes do novo parceiro, que por motivos óbvios criamos a expectativa que não agirão como o nosso relacionamento anterior, mas que ao mínimo deslize ou alguma atitude suspeita, já criamos inconscientemente uma situação que nos remete ao passado, trazendo a tona a tal enfermidade.
Há um ditado: "O sábio aprende com os erros alheios, o inteligente com os próprios erros, e o burro que jamas aprende pois erra e continua comentendo os mesmos erros"
Eu, Rafael Benetti, me considerava uma pessoa sábia, por aprender com os erros alheios, por ver várias situações que aconteciam com pessoas próximas e julgava aprender e quem sabe agir corretamente na hora em que aquilo pudesse vir a acontecer comigo. Pois bem, a verdade caiu por terra. Acabei vendo que sábio não existe, quem sabe os monges do TIBET????, mas geralmente o ser humado é feito de erros e acertos, alguns nascem privilegiados, mas outros como eu....só nos resta uma coisa...temos que aprender.
Sem querer, acabei magoando a pessoa que hoje eu considero umas das mais importante na minha vida (uma das mais, pois existe pai e mãe ainda, senão seria a mais importante), por o que classifico como desleixo de minha parte ou por ser uma pessoa demais desencanada com o passado. Achei que o passado jamais poderia me assombrar se ele estiovesse MORTO para mim, mas nesse meio tempo, esqueci que este mesmo passado que está morto ao meu parecer, pudesse machucar ou despertar a doença do meu AMOR. Nesta parte eu fui um burro, um egoista, que pensou apenas na própria seguridade, e não na estabilidade da relação. E o pior aconteceu. Hoje, justamente hoje me sinto como as Torres Gêmeas, que foi atingida por um avião terrorista (11 de setembro de 2001, hoje fazendo 9 anos....), mas o que me fere mais é que o terrorista deste avião sou eu. Acreditei meu computador pessoal a algumas pessoas que o fizeram mal uso e acabei sendo danificado por isso, esqueci de apagar certas coisas por nunca mais terem sequer estado on-line, e na inocência e confiança do meu amor ao visitar meu computador e ver tais coisas sem querer acionei a doença.
Hoje pago por esses meus atos, e posso dizer que não é fácil. Machuca demais quando a culpa é nossa, machuca demais frustrar consigo mesmo, fere como uma adaga saber que tudo isso poderia ter sido evitado se tivesse sido sábio, o que se julgava ser. Mas diante de toda esta situação prometo ser uma pessoa inteligente, prometo aprender com o meu erro, apesar de estar me sentindo Burro, e achar que nunca sairei desta classificação...então eu questiono novamente:
Doença de amor, tem cura?
Não, doença de amor é crônica, mas há como cuidar para que sintomas não aparecem, há como cuidar para que não seja necessário remediar, há como fazer com que seja apenas um diagnóstico, basta apenas ser inteligente!
Te amo, te adoro, te venero e acredito em tudo o que você acreditava. Fui salvo por você quando me afogava em busca deste mundo perfeito para nós dois, e é você que está me levando no caminhos do sonho em comum. Pode ser ilusão, pode ser sonho....mas eu acredito em nós!